Caminhando por uns dias me deparei
com questões fundamentais para o cotidiano. Como amar mais? Como ser tolerante?
Como ser tão generoso ao ponto de doar a própria vida? Já nem sei em quantos “COMO”
e “PORQUÊS” me recordei esta noite.
Penso que essa ideia de novo ano
está mexendo comigo. Acho que o natal está querendo ser algo a mais...
Casas enfeitadas, janelas iluminadas,
presentes comprados, mas uma vida bagunçada. Assim que vejo as casas ao
caminhar pelas ruas ou pelo menos imagino que a grande maioria assim seja,
infelizmente. Não entendo como podemos viver por tantos anos, praticando os
mesmo “rituais” e mesmo assim vivendo-os em vão. Acabamos não colocando o
verdadeiro sentido nisso tudo.
Todo ano vivemos as mesmas coisas,
temos tudo marcadinho, um calendário perfeito para quem tem preguiça de fazer
sua história acontecer. Dia da árvore, dia do índio, dia da independência, que
não sei para quê comemoramos, pois não somos independentes, isso é fato. Engana-nos
a história com essa afirmativa. Temos dia para tudo, menos para fazermos o que
queremos. E tantos outros dias que criamos para suprir...só não sei ainda qual
necessidade.
Agora o Natal, mas que natal? Dos
presentes e das roupas novas? Ou o natal para uma nova vida, um renascimento,
um nascimento daquele que tanto amou? É vão-se embora as palhas e ficam apenas
o ouro... Estamos sem um verdadeiro pedido. Vamos comemorar um aniversário de
um desconhecido, pois muitos de nós não nos importamos em conhecê-lo. Natal
apenas por ser natal? Natal do papai Noel? Espero que não caiamos nesse
engano...
O Novo ano se aproxima e o que vamos
querer para ele? Acredito que tudo que queremos e prometemos sempre esquecemos
de cumprir, de correr atrás. Quanta espera por fogos de artifícios... que não
passarão em segundos, de luz para fumaça. “Todos de branco, querendo paz”, mas
fazemos guerra em casa por um pedaço do nosso doce que comeram sem “permissão”.
Que a música comece a tocar, que o
frango seja posto a mesa, pois quem me obrigará a comprar um peru. Quero ser a
diferença. Não quero uma arvore de natal, quero o verdadeiro Ser essência.
Quero abraços empacotados em belas caixas para presente, quero sorrisos novos,
amor de sobra e a alma solta pelo mundo afora. É. Esse ano já escrevi bastante,
eis o momento da despedida, mais um natal acontece. Um novo ano há de aparecer.
Espero que nossas vidas sejam diferentes no ano que vem.
Curtamos os últimos dias, por que os
primeiros do novo ano já estão chegando. Vivamos sem pressa, mas vivamos tudo
de uma vez... devagar. Desejo tudo de bom. Todas as energias boas. Voltarei com
novas postagens dia 03.02.14......abraços!!
Evoé!!!!
por Brenda Oliveira.