Depois
de abordarmos em sala as ideias da ação física, que é uma proposta que
utiliza-se muito e é muito conhecida como psicofísica, fomos apara um atividade
de ‘campo’, saímos com a intenção de observarmos, qualquer que fosse o ser
vivo, e tentássemos ler os signos que encontrássemos através de seus
movimentos, de suas ações físicas, com o intuito de perceber pela prática, as
propostas meyerholdeanas, sabendo que é importante estamos cientes do que
estivermos sentindo, ter foco.
Tivemos
que analisar esse ‘ser vivo’, tentando lê-lo como se fosse um texto
dramatúrgico, para poder elaborarmos uma cena que seria apresentada na próxima
aula, podendo nos utilizarmos das ações das pessoas e podendo falar, qualquer
que fosse o texto, em cena.
Tínhamos
que observar as cores, texturas, movimentos, tonos, sonoridade e etc.
Investigar toda a complexidade do ser observado- ação psicofísica, movimento
gerando um estado, com isso criar uma cena de 5 min e apresentar na próxima
aula.
Minhas observações para
a criação:
O
bater do vento na palmeira;
|
A
lembrança, solidão;
|
“Dá
licença minha senhora”
|
Não
pode passar- sentimento de vazio- escuro.
|
Confusão-
multidão = sozinho
|
Depois
voltamos para a sala de aula e começamos uma prática, já voltada para
iniciarmos as discussões sobre Meyerhold.
A
professora pediu a ajuda de dois voluntários, no caso Eu e Luciano. Em
particular, sem que um escutasse o outro, comandos foram dados para que juntos,
mesmo sem saber o que havia sido dito para o outro pela professora, improvisássemos
uma cena. A primeira vez que reproduzimos as indicações dadas pela docente, a
cena ficou confusa, pois utilizamos movimentos mínimos, o comando deveria ter
sido mais específico, por isso ela nos chamou novamente e reelaboramos a cena.
Utilizamos o corpo de uma forma maior, com movimentos maiores, bem próximos da
Comédia Dellarte, com isso todos conseguiram entender a cena, e depois nós,
voluntários juntamente com a turma a nos explicar entendemos todo o contexto
apresentado.
Referência
PICON-VALLIN, Beatrice.
O ator poeta: abordagens do ator meyerholdiano. In________. A arte do ator: entre tradição e vanguarda.
Rio de Janeiro: Teatro do Pequeno Gesto: Letra e Imagem. 2006, p. 23-41.
Registro referente
a aula do dia 30.09.13
por Brenda
Oliveira.
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