domingo, 9 de junho de 2013

A falta de amor é minha pobreza


Tenho medo que me falte amor
Tenho medo do que foi feito de você
Tenho medo de não perceber que me tens amor
Tenho medo de não sentir o Amor.

Tenho medo de amar sem medidas
Medo de despedidas... de encontros em vão
Tenho medo de expor o que quero
Medo de tudo que parece ser incerto
Tenho medo da vida.

Tenho um sentimento às escondidas
Tenho uma voz tão vil.

Sou como um jovem perdido, sufocado, quase esquecido.
Sou tudo, sou nada...
Espero que ela me ame.
 Espero que o desejo se inflame
Que a voz alcance o que eu ainda nem senti

O que sente?
Porque resiste?

São encontros em que não te vejo...

Eu tenho medo

Medo de falar e não ser ouvido
Medo de gritar e ensurdecer um amigo
Medo de ter medo ou não ter medo algum
Medo de viver um vazio
Sendo um ser tão comum.

Será que sou assim mesmo?
Penso que você me engana ao dizer-me quem sou!
Espero...
...espero...

Espero que ela venha
Que numa lua pequena
Eu consiga ver, olhar
A verdade esquecida
Tua mentira esculpida, na luz quase extinta de uma noite que chega a me embriagar.

Despedida...
Diga adeus a essa alma bendita
Que dizes ser minha
Que nada de minha tem
Não sei se o que penso é tão estranho
Mas sei que o medo é um engano

É um tanto: “ah...não sei”.


por Brenda Oliveira.