Tenho
medo que me falte amor
Tenho
medo do que foi feito de você
Tenho
medo de não perceber que me tens amor
Tenho
medo de não sentir o Amor.
Tenho
medo de amar sem medidas
Medo de
despedidas... de encontros em vão
Tenho
medo de expor o que quero
Medo de
tudo que parece ser incerto
Tenho
medo da vida.
Tenho um
sentimento às escondidas
Tenho uma
voz tão vil.
Sou como
um jovem perdido, sufocado, quase esquecido.
Sou tudo,
sou nada...
Espero
que ela me ame.
Espero
que o desejo se inflame
Que a voz
alcance o que eu ainda nem senti
O que
sente?
Porque
resiste?
São
encontros em que não te vejo...
Eu tenho
medo
Medo de
falar e não ser ouvido
Medo de
gritar e ensurdecer um amigo
Medo de
ter medo ou não ter medo algum
Medo de
viver um vazio
Sendo um
ser tão comum.
Será que
sou assim mesmo?
Penso que
você me engana ao dizer-me quem sou!
Espero...
...espero...
Espero
que ela venha
Que numa
lua pequena
Eu
consiga ver, olhar
A verdade
esquecida
Tua
mentira esculpida, na luz quase extinta de uma noite que chega a me embriagar.
Despedida...
Diga
adeus a essa alma bendita
Que dizes
ser minha
Que nada
de minha tem
Não sei
se o que penso é tão estranho
Mas sei
que o medo é um engano
É um
tanto: “ah...não sei”.
por Brenda Oliveira.